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Opinião:

Depois do prazer que foi ler "Uma Praça em Antuérpia" (nunca me cansarei de repetir que foi através dele que conheci (verdadeiramente) Aristides de Sousa Mendes), não hesitei em ler este livro logo que soube do seu lançamento, Luize Valente está encaixada naquele núcleo restrito de autores que irei acompanhar sem precisar de qualquer opinião ou marketing comercial...

 

Gosto da escrita da autora, aquele ondular entre passado e presente, o emaranhado de situações que em determinado momento se interligam surpreendentemente de alguma forma, sempre com enredos fantásticos, ampliando o conhecimento com os factos históricos que apresenta e (até ao momento) tem apostado na minha temática favorita, quando se tem os ingredientes favoritos sem dúvida que teremos uma receita infalível.

 

Este livro não foi diferente, uma mistura de ficção e realidade, personagens fictícias, mas com factos bem reais. "Em 2015, a autora conhece Maria Yefremov, sobrevivente do Holocausto, já com mais de 100 anos de vida e lúcida, deu à luz uma menina, no chão de um barracão imundo em Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. O bebê foi retirado imediatamente depois do parto. Dona Maria nunca mais viu ou ouviu falar da filha". Este é um dos fios condutores do livro, que nos vai fazer chegar a Amália e Haya, duas desconhecidas que têm tanto em comum.

 

Amália, filha de mãe portuguesa e pai alemão, descobre acidentalmente o passado renegado do pai, uma bisavó que ainda é viva, a residir na Alemanha... Curiosa pela forma como o pai é intransigente em contactar com a avó (mesmo demonstrando estar numa idade e saúde frágil), ela mesma parte em direcção ao passado e decide conhecer Frida. Aquilo que Amália descobre vai muito além daquilo que imaginava, enveredando assim por uma busca à muito caída no esquecimento.

 

E é assim que vamos enveredar por segredos obscuros, que aos poucos vão sendo resgatados e formar contornos que tanto têm de hediondos como de esperança.

 

Com uma óptima cronologia histórica dos judeus romenos e húngaros, adorei conhecer o caminho da família de Haya, percurso elaborado de forma impecável, com bastantes factos históricos que desconhecia e que foram introduzidos de forma a não "maçar" o leitor. Factos que parecem (aos olhos de qualquer ser civilizado) insólitos e despropositados, mas que destruíram muitas famílias, muitas comunidades dizimadas, muito sofrimento infligido, físico, psicológico e também nas almas daqueles seres humanos, que só queriam compreender o porquê de tanto ódio, o porquê de serem tratados pior do que animais. Tantas perguntas e no fim nenhumas respostas!...

 

No final, quando parecia já não haver mais nada para desvendar, surge uma nova revelação, e vou de tal maneira embalada na história que quando chego à última página e não há mais nada, fico completamente frustrada, sabem aquela sensação de estarem a caminhar apressados e de repente caem num buraco, pois foi mesmo assim que me senti, literalmente sem chão...

 

Não gosto nada de ficar em suspense com os finais dos livros, podem por vezes (na maioria) não ter o final que desejava, mas têm que ter uma conclusão, neste caso fiquei em suspenso, acho que a história fantástica que acabava de ler merecia um final diferente e não tão "mexeruca"...

ATENÇÃO O PRÓXIMO PARAGRAFO PODE CONTER SPOILERS:
Queria mais respostas, queria saber o que Friedrich Schmidt escreveu naquelas folhas, queria que Amália confrontasse o pai com a descoberta da verdade, queria saber se a própria Amália conseguiria seguir em frente sabendo o seu passado...
Enfim, talvez o problema tenha sido meu e não percebi o sentido daquele final...

 

A autora diz que existe ainda uma misteriosa ligação deste novo romance com o anterior, já li "Uma Praça em Antuérpia" à dois anos e infelizmente não consegui encontrar o tal fio condutor, mas fiquei bastante curiosa, para saber qual será...

Também achei pertinente a Sonata "fictícia" que o maestro e sobrinho da autora, António Simão, compôs para este livro, com toda a certeza que se enquadrou muito bem e bastante sentimental...

Dêm também uma espreitadela ao site da autora aqui, está muito bem executado e já agora aproveito para dizer que adoro a capa portuguesa em vez da brasileira...

 

Como costumo dizer, há-de vir (muito em breve) o tempo em que a memória viva do Holocausto padecerá para sempre, por isso é óptimo que surjam estes livros para que nunca ninguém se esqueça do inesquecível...

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publicado às 17:00

"A Erva Amarga" de Marga Minco - Opinião (6/2018)

por Tânia Tanocas, em 24.01.18

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Opinião:
Um registo breve e bastante simples do que a autora passou durante a ocupação nazi na Holanda.
Ela e a família várias vezes tiveram de se mudar, mas isso não impediu que toda a família fosse devastada, fazendo com que ela tivesse de continuar a sua sobrevivência sozinha, sempre com a esperança de voltar a ver a família reunida.

 

Um livro que de certa forma seria perfeito para os mais novos compreenderem o regime nazi, o que provocou no seio de cada família, o medo infligido ao povo que fora marcado, sem grandes dramas ou pormenores macabros, com uma escrita poética, mas bastante elucidativa sobre os acontecimentos daquela época.

 

O texto é curto (120 páginas) por isso fica difícil escrever muito sobre o mesmo sem revelar toda a história, basicamente o enredo conta um pouco da trajectória de uma família judia perseguida, a protagonista do livro não tem nome, assim como alguns familiares, mas tudo aponta para que seja a experiência da própria autora.

 

Marga Minco nasceu em 1920 no seio de uma família tradicional judaica. Viveu em Breda, Amersfoort e depois em Amesterdão, devido à crescente ameaça da barbárie alemã foi forçada a esconder-se em várias casas. No fim da guerra dá-se conta que é a única sobrevivente da família, casou com o poeta e tradutor Bert Voeten, esta é uma das suas obra mais conhecida, é hoje um clássico da literatura holandesa.

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publicado às 18:00

"Hiroshima" de John Hersey - Opinião (5/2018)

por Tânia Tanocas, em 22.01.18

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Opinião:
O mundo ainda estava a conhecer as atrocidades do regime nazi, quando também os Estados Unidos decidiram mostrar a sua" força" e o desamor para com o ser humano...

 

6 de Agosto de 1945 - 08h:15m - Hiroshima ➡ Sobre a sétima cidade mais importante do Japão a 580 metros acima do centro de Hiroshima uma bomba de urânio 235 explode. Dos 350 mil habitantes estima-se que perto de 189 mil pessoas tenham morrido.
9 de Agosto de 1945 - 11h:02m - Nagasaki ➡ Cidade com 250 mil habitantes, uma bomba de plutónio 239 falha o alvo e cai na periferia, mesmo assim consegue devastar perto de 103 mil pessoas.
Estes são os factos cronológicos e científicos.

 

O que encontramos neste livro vai muito mais além, são a compilação de seis relatos de habitantes de Hiroshima reunidos pelo repórter de guerra John Hersey (vencedor do prémio Pulitzer de 1944). Seis pessoas aleatórias foram escolhidas, não pelo seu dramático depoimento e sobrevivência, mas simplesmente pela qualidade dos seus testemunhos. "A bomba atómica matou cem mil pessoas e estas seis contavam-se entre os sobreviventes. Ainda se interrogam por que sobreviveram elas quando tantas outras pareceram."

 

Gostei bastante de conhecer estes relatos, quem por ventura achar que este é um livro lamechas está enganado, este é um depoimento cru e duro, tal como a verdade de quem os viveu, o descrédito e o desamparo daquelas pessoas são tão angustiantes que para nós (vivendo em pleno século XXI) até parece sub humano tais relatos.

Achei que esta edição poderia eventualmente conter algumas imagens para nos elucidar dos acontecimentos e sobreviventes.

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É triste pensar que tantas pessoas sofressem para que uma nação pudesse fazer deles cobaias, mas infelizmente é essa a ideia que cada vez mais prevalece.
72 anos depois o ser humano teima em não aprender nada com a história, apenas prevalece o egocentrismo, a luta pelo poder e a descrença num futuro onde reine a paz.

"Com base nas investigações das últimas décadas, mesmo os ensaístas universitários americanos chegam cada vez mais claramente a uma conclusão: as bombas de Hiroshima e Nagasaki foram uma demonstração estratégica de força, dos Estados Unidos contra a URSS, na luta pela supremacia mundial."

 

No final desta leitura fiquei com uma questão por responder: Porque Hiroshima e Nagasaki não ficaram isoladas, tal como aconteceu em Chernobyl? Respostas que surgiram na pesquisa que fiz. Achei as respostas aqui...

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publicado às 18:00

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Opinião:

Se no primeiro livro, "Canção de Embalar de Auschwitz", Mário Escobar utiliza uma escrita dura e crua, neste segundo livro apresenta-se com uma escrita poética e emocionante, com muitas frases e passagens que nos faz reflectir sobre o que realmente importa ao ser humano, sobre o que somos e o que queremos verdadeiramente para o nosso presente e futuro. 

 

Lembrei-me várias vezes do livro de Joseph Joffo,"Um Saco de Berlindes", porque também aqui vamos enveredar pela viagem e sobrevivência de dois irmãos (Jacob e Moisés) que procuram insistentemente voltar a reunir-se com os progenitores.

 

A acção passa-me na França, um país livre e que ninguém acreditava que fosse ocupado pelo regime nazi, inicialmente o autor faz referência ao Velódrome d'Hiver, que já referi aquando da leitura do livro "Chamava-se Sara" de Tatiana de Rosnay, onde várias judeus foram amontoados enquanto esperavam ser deportados para campos de trabalho.

 

Jacob assume o papel perfeito de irmão mais velho, uma posição ingrata já que também ele deveria estar a desfrutar da sua infância. 

 

Encontramos situações divertidas, de pânico, mas acima de tudo deparamos-nos com pessoas de coração grande, que irão fazer com que a nossa crença e esperança no ser humano não seja toda generalizada de que são só maus a prosperar neste mundo louco. 

 

Uma parte verídica e desconhecida para mim foi conhecer a aldeia e os habitantes de Le Chambon-sur-Lignon, uma aldeia afastada de França, uma montanha secreta, que se uniu contra tudo e todos para acolher judeus, um dos últimos lugares da Europa onde as pessoas continuavam a ser simplesmente pessoas e os seres humanos podiam viver em harmonia. Também desconhecia que a Argentina foi um dos países que acolheu mais judeus, convertendo-se numa terra de promissão para eles. 

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Vista geral de Le Chambon-sur-Lignon antes da II Guerra

 

São muitas histórias e factos cronológicos que este livro nos oferece, acima de tudo é uma óptima homenagem feita pelo autor aos milhares de pessoas que percorreram a Europa na esperança de uma mão amiga que os ajudasse a sobreviver. "Quero prestar a minha mais sentida homenagem a todos aqueles que ficaram pelo caminho, que nunca chegaram a ver os seus sonhos realizados, mas que tentaram." 

 

"A solidão era ainda mais profunda quando o coração encontrava o caminho das lembranças."

 

"Não tinham muito dinheiro, mas tinham-se uns aos outros. Não há maior riqueza do que o amor, mas, quando o carinho se desvanece pela terrível força do destino, a miséria do desamor converte as pessoas em sombras de si próprias."

 

"O pior amigo da verdade é o silêncio, a pior mentira do mundo é que as pessoas comuns não podem fazer nada contra a tirania."

 

"Talvez este mundo esteja cada vez mais louco, mas encontrarão sempre boas pessoas nele. Há mais corações generosos por aí do que julgamos."

 

"Essa ideia de que é preciso dividir e ser equitativo é muito bonita, mas o ser humano não se move por altruísmo, o que realmente o impulsiona é a ambição."

 

"A comida tinha conseguido saciar o seu apetite, mas a alma precisa de um alimento que só se fabrica nos braços de uma mãe."

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publicado às 18:00

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Opinião:

Nunca estive tão indecisa em avaliar um livro, como aconteceu com este, pelo tema abordado daria sem sombra de dúvida 5⭐, mas pela forma YA (young adult) como é escrito daria 3⭐.
Ultimamente não tenho tido um grande amor pelos livros YA, por vezes abordem temas de grande importância, mas numa forma bastante adolescente, se calhar sou eu que não tenho paciência para os "caprichos" dos mais novos, por outro lado é bom que os jovens se mostrem interessados neste género de livros, não apenas por mero prazer da leitura, mas para assimilar e tirar as suas próprias ilações dos temas abordados.
Por norma, lemos para nos instruir e não para praticarmos os mesmos erros.

 

O racismo é o tema principal, mas existem outros enredos bastante interessantes, as lutas entre os gangues rivais, a união familiar e a questão de se renunciar, ou não ao que nós somos.

 

Star vive com a família num bairro negro, altamente problemático, estuda numa escola fora do bairro, ela própria tem de adoptar duas personalidades, para encarar as duas realidades vividas tão diferentes uma da outra, a viver num bairro onde em cada esquina existe a hipótese de perigo constante, sempre foi instruída e protegida pelos pais quando fosse abordada por um agente da autoridade ou qualquer outro tipo de perigo:


"Mantenha as mãos à vista.
Não faça movimentos repentinos.
Só fale quando falarem com você"

 

Star estava alertada, mas o seu amigo de infância não, acabando por ser vítima da sua própria ignorância, Khalil sucumbe à bala diferida por um policia, Star é a testemunha principal para que o amigo tenha a máxima justiça, mas vai ter de enfrentar duras batalhas e barreiras bem mais difíceis do que a morte.

 

Houve momentos que me revoltou, outros que me fizeram sorrir, mas acima de tudo adorei a força de vontade de dar a volta por cima, um exemplo de que a união por vezes não muda nada, mas sem dúvida que nos dá força para seguir em frente.
Fiquei frustrada com a recta final, mas é assim mesmo a realidade, nem sempre a justiça é como desejamos... 

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publicado às 20:00

9ª leitura do desafio "Christmas in the Books 2017"

Categoria 14) Lê uma biografia ou uma história de vida

2ª Leitura do "Holocausto em Janeiro"

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Opinião:

Para uma entusiasta do tema, este é certamente um dos primeiros livros a ser lido, mas por incrível que pareça nunca tinha lido "O Diário de Anne Frank", nem sequer o tenho para ler, por isso quando vi esta edição ilustrada fiquei com imensa curiosidade.

 

Quer este tema nos agrade ou não, acho que é indiscutível que todos conhecemos a história de Anne Frank, tal como escreveu o autor, "se quiséssemos verter todo o texto para uma versão gráfica sem saltar uma só palavra, honrando a carta que Anne escreveu, teríamos de trabalhar sobre mais de 3500 páginas, o que nos levaria a grande parte de uma década." Por isso acho que as 160 páginas são muito bem conseguidas, quer no desenvolvimento da história, quer nas ilustrações de David Polonsky, os vários relatos que Anne foi escrevendo no seu diário, a sua vida antes e durante a estadia no anexo em Amesterdão, o final, esse todos sabemos como termina...

 

Pois eu sabia o antes e o após, mas desconhecia o durante, aquele período em que oito pessoas têm de conviver num espaço reduzido, cada um com a sua personalidade, três jovens privados de crescerem num ambiente normal de juventude, a racionalização de comida, o medo de ser descoberto... 

Sempre imaginei a Anne como sendo uma rapariga mimada e egoísta, mas agora só consigo sentir admiração por esta jovem incompreendida e que em muitos aspectos é bastante avançada, quer para a sua idade, quer para o seu modo de pensar e quer até para a sua época.

 

Até hoje, nunca se descobriu como o anexo secreto foi descoberto, existem algumas teorias, mas nenhumas certezas, eu pessoalmente fiquei bastante frustrada, depois de quase dois anos escondidos serem descobertos, quando a guerra se aproximava a passos largos do final, não consigo imaginar qual seria o estado de espírito destes moradores, para encarar o pior desafio de todos até então, a sua descoberta, prisão e consequentemente a morte...

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Como já confessei não tenho o "Diário de Anne Frank", mas para complementar esta leitura, li este livro que (eu acho) é uma edição que só se vende na "Anne Frank House", o museu em memória de Anne. Achei bastante útil, em poucas páginas temos uma breve apresentação dos factos históricos do antissemitismo que envolveu a II Guerra Mundial, curiosamente, esses factos são apresentados com alguns exemplos da actualidade. O que é o quê! E o que não devemos voltar a fazer! Mas inevitavelmente todos nós sabemos que as minorias estão sempre em desvantagem. Que mais se pode fazer para que tal não volte a acontecer?

 

 

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Cabe a cada um de nós, cidadãos livres, apelar e praticar o bem, quer seja para nós, quer para com os outros pelo, no passado foram uns, no presente e futuro poderemos ser nós...  

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publicado às 15:00

Resumo do Desafio... "Christmas in the Books 2017"

por Tânia Tanocas, em 12.01.18

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E cá estamos para a conclusão do desafio que durante os últimos três meses acompanharam as minhas leituras.

Ao todo li 9 livros completos, ainda iniciei a leitura da categoria 4, mas não terminei a tempo de ser contabilizado, fiquei com o título de "Urso Polar", mas acima de tudo um desafio muito divertido e criativo, cheio de interactividade que tive muito prazer em participar.

 

(Para conhecer a minha opinião sobre os livros referidos, basta clicar na respectiva imagem)

Falta o link da opinião da categoria nº14, porque ainda não foi elaborada...

 

CATEGORIAS:

1| Árvore de Natal - A árvore de Natal é dos maiores símbolos natalícios presente na casa de pessoas de todo o mundoLê um livro sobre famílias


2 | Boneco de Neve - Neve é sinal de invernoLê um livro que te lembre o inverno.

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3 | Posto dos Correios - É neste local a que chegam milhões de cartas de crianças a pedir os seus presentes de natalLê um livro epistolar (um livro em forma de carta).

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4 | Estação Meteorológica - O inverno é uma estação do ano tempestuosa. Lê um livro que sai da tua zona de conforto.

5 | Casa do Pai Natal A nossa casa é a nossa zona de conforto, o nosso espaçoLê um livro perfeito para um dia frio e chuvoso.

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6 | Celeiro das Renas - As renas são animais que ajudam o Pai Natal a distribuir os presentes por esse mundo fora. Lê um livro que fale de uma viagem.

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7 | Fábrica dos Brinquedos - É neste local que são feitos os brinquedos para as crianças. Lê um livro em que as crianças sejam o ponto principal da história

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8 | Casa dos Duendes - Os duendes são figuras mitológicas que ajudam o Pai Natal. Lê um livro que contenham algum elemento de fantasia.

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9 | Biblioteca - Esta é a casa dos livros. Lê um livro sobre livros.

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10 | Cozinha de Natal - É aqui se preparam as melhores iguarias e doces do NatalLê um livro que seja “doce” para ti. 

11 | Armazém dos Presentes - Aqui estão guardados os presentes para serem oferecidos às crianças na noite de NatalLê um livro que te foi oferecido. 

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12 | Loja de Natal - No Natal gostamos de oferecer presentes aos nossos amigosLê um dos últimos livros que compraste. 

13 | Praça central - Esta é a cidade Natal dos Livros. Lê um livro que se passe no Natal.

14 | Pai Natal - O Pai Natal é uma das figuras mais emblemáticas do Natal em todo o mundoLê uma biografia ou uma história de vida.

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publicado às 22:30

8ª leitura do desafio "Christmas in the Books 2017"

Categoria 2) Lê um livro que te lembre o inverno

1ª Leitura do "Holocausto em Janeiro"

 

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Opinião:

Este tema é sempre uma leitura que me lembra o Inverno, já é insuportável atravessar esta estação com alguma comodidade, agora imaginem sem qualquer tipo de conforto e a fugir (ou preso) numa guerra.

  

Em traços gerais depois de ter lido "Aristides de Sousa Mendes - Um Homem Bom" de Rui Afonso, esta leitura ficou muito abaixo do que esperava, mas afinal o que esperava eu de um livro com 139 páginas!?

 

Fiquei bastante satisfeita de ver que este é um livro recomendado para o Plano Nacional de Leitura, leitura simples e que nos conta o essencial da decisão de Aristides em salvar milhares de vidas humanas, sem qualquer restrição.

A sensação que tive é que este livro retrata os (breves) passos de duas famílias (Kruger e Rubinstein) que fugiram da guerra até chegar ao Consulado Português em Bordéus, uma dessas famílias a do RABINO KRUGER, foi crucial para apelar e incentivar o Consûl a passar os vistos da liberdade mesmo sem a permissão de Salazar.

 

Uma batalha interior que o próprio Aristides travou com ele próprio, tinha nas mãos o poder de salvar estas almas indefesas, mas também tinha na sua mão a responsabilidade de cuidar da sua própria família. Uma decisão nada fácil, que teve um desfecho bastante amargo para quem colocou a voz da consciência há frente das ordens dos seus superiores. 

 

Queria ter dado uma pontuação bem mais alta, mas não estaria a ser justa. Ainda assim, acho que este é um livro perfeito para quem quer conhecer a história de Aristides de Sousa Mendes (ainda que muito abreviada), um Português que salvou milhares de vidas da quase morte certa, tendo ele depois uma vida completamente miserável...

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publicado às 21:24

Aquisições literárias... Dezembro

por Tânia Tanocas, em 03.01.18

Dezembro, é sempre sinónimo de algumas aquisições, mas poucos gastos para o meu bolso 😛.

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Prendas de familiares no Natal...

 

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 Gosto bastante destes relatos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, estavam a 1.75€ cada um, gastei 8.75€...

 

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A Wook andou a fazer durante algum tempo 20% nos livros, aproveitei para adquirir estes, 4€ cada um...

 

Aproveito esta última aquisição de 2017 para vos mostrar que por aqui não passo o meu tempo livre só na companhia dos livros, os puzzles também ocupam uma grande parte do meu tempo e este ano certamente terei muito por onde escolher e me ocupar...   

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Falta referir que o mano, ofereceu um cheque prenda, ainda não foi descontado, mas já tem destino, conto tudo nas aquisições de Janeiro... 

Acho que terminei o ano de 2017 com excelentes aquisições, de certeza que irei passar um 2018 na melhor das companhias... 

Beijokas 

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publicado às 16:00

Em Janeiro, vamos (voltar a) ler... Holocausto

por Tânia Tanocas, em 01.01.18

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Vou iniciar o ano de 2018 com um projecto que já é repetente do ano passado o "hol72", mas nunca é demais lembrar este período (terrível) da nossa história, então porque não dedicar alguns minutos da nossa atenção a este tipo de leituras, muitos dos sobreviventes já não estão vivos para contar, mas deixaram um extenso legado para que nós nunca esqueçamos... 

 

Vou participar não só no projecto da Dora (#hol73) como também no da Sara Cristina (#vozesdoholocausto) e da Isa (#leiturasdoholocausto3) e mais uma vez estarei aqui (com todo o meu sentimento) a dar o meu contributo a estes projectos...

 

O ano passado, passei o mês todo só com leituras do tema, confesso que para o final já estava a ser penoso, por isso vou optar por não abusar do tema só neste mês, durante o resto do ano quando ler sobre o tema usarei as respectivas "astags" do projecto. 

 

Como sempre não irei fazer tbr, à medida que vou lendo vou actualizado por aqui... 

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publicado às 10:30

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