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"A Vida não é Justa" de Andréa Pachá - Opinião

por Tânia Tanocas, em 14.03.17

Segunda leitura do desafio #marçofeminino

17 (2).jpg

 

Opinião:

Primeira derrapagem na minha Tbr, não estava prevista esta leitura, mas nas noites de insónia em que é desconfortável (para quem quer descansar, neste caso o meu companheiro) ter a luz acesa, agarro no tablet e escolho uma leitura, que vou lendo até o sono decidir chegar, e esta foi a leitura escolhida, uma leitura leve, sem fugir ao tema #marçofeminino.

 

O que se passa para lá das portas dos tribunais aquando existe uma situação de divórcio, quer seja a nível de bens, custódia parental ou até de mero orgulho? A autora, uma Juíza de uma Vara de Família (designação brasileira, não sei que enquadramento jurídico e nome se dá aqui em Portugal) vai responder a esta questão com casos que lhe passaram pelas mãos, alguns dramáticos, outros caricatos, outros ainda repugnantes, desengane-se quem acha que todo o divórcio é triste ou alegre, é pacífico ou revoltante.

 

Contados em modo de contos, cada caso tem a participação directa dos envolvidos, mas principalmente a mão e algumas palavras sábias (que tenta ser benéfica e justa para ambas as partes) da juíza Andréa. Todos os casos têm ilações que retiramos e que podemos e devemos fazer uma reflexão do que para as pessoas é o casamento, o amor ou as relações parentais.

 

Estes casos são a compilação de mais de 15 anos de experiência da juíza, os nomes e alguns contextos são fictícios, mas não deixam de ser a realidade do dia-a-dia destas pessoas que têm de lidar com milhares de casos. Estes textos estão divididos em quatro fases. Parte I (Amores Líquidos), Parte II (Pais e Filhos) e Parte III (Realidade Ampliada) e Parte IV (Recomeços).

 

Gostei de vários textos, os que mais mexeram comigo foram os casos que incluíam o poder paternal, pois fazem das crianças uma lança para poder atingir e tirar proveito dos ódios e vinganças entre adultos. Uma leitura bastante prazerosa.

4-estrelas.jpg

Este livro, já foi adaptado no Brasil, para uma série que se intitula de “Segredos de Justiça”, com episódios nunca excedendo os 15 minutos, caracterizam cada caso da juíza transcrito no livro.

 

Assista ao episódio "Papai Noel não existe"

 

andrea pachá.jpg

 

Andréa Maciel Pachá, nasceu a 4 de janeiro de 1964 e é uma juíza brasileira.

Formou-se em Direito. Como membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), criou o Cadastro Nacional de Adoção e a Comissão de Conciliação e Acesso à Justiça, além de actuar na implantação das Varas de Violência contra a Mulher em todo o Brasil. Também promoveu campanhas para simplificar a linguagem utilizada nos processos.

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publicado às 21:18


2 comentários

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Parece ser muito interessante!
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Tânia Tanocas a 21.03.2017

Eu gostei. É sempre interessante poder entrar e perceber como se resolvem conflitos, alguns deles bastante caricatos, mas que requer uma resposta justa por parte da justiça.
Beijokas

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