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Livros # Desafios Literários # Aquisições # Opiniões
Opinião:
Gostei de reencontrar o Zéze, a falta de carinho continua a ser uma constante na sua vida e agora que já está mais crescido, enfrenta a angústia das escolhas do futuro.
Zezé cresceu, aquela criança adorável do "Meu pé de laranja Lima" está um quase homem, vão surgindo aquelas dúvidas e ânsias da "idade da estupidez", situações que aparecem sem trazerem um manual de instruções, o que daria bastante jeito.
O que mais me incomodou foi a persistência da falta de desamor na sua vida por parte da sua família, Zezé continua a mendigar por alguma atenção e carinho e essa falta crucial acaba por desencadear algumas (boas e outras más) escolhas na sua vida, principalmente quando o seu coração está dividido entre a família de sangue e aquela que virá a ser a sua família por constituição...
Este "Doidão" não chega nem aos calcanhares do "Meu Pé de Laranja Lima", acho até que seria mais justo considerar este texto como um conto, pois é essa sensação com que fiquei, foca alguns aspectos, mas deixa muitas outras questões no ar...
Certamente irei continuar com todo o gosto a acompanhar o trabalho de José Mauro de Vasconcelos.