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Opinião:

Gostei de reencontrar o Zéze, a falta de carinho continua a ser uma constante na sua vida e agora que já está mais crescido, enfrenta a angústia das escolhas do futuro.

 

Zezé cresceu, aquela criança adorável do "Meu pé de laranja Lima" está um quase homem, vão surgindo aquelas dúvidas e ânsias da "idade da estupidez", situações que aparecem sem trazerem um manual de instruções, o que daria bastante jeito.

 

O que mais me incomodou foi a persistência da falta de desamor na sua vida por parte da sua família, Zezé continua a mendigar por alguma atenção e carinho e essa falta crucial acaba por desencadear algumas (boas e outras más) escolhas na sua vida, principalmente quando o seu coração está dividido entre a família de sangue e aquela que virá a ser a sua família por constituição...

 

Este "Doidão" não chega nem aos calcanhares do "Meu Pé de Laranja Lima", acho até que seria mais justo considerar este texto como um conto, pois é essa sensação com que fiquei, foca alguns aspectos, mas deixa muitas outras questões no ar...

 

Certamente irei continuar com todo o gosto a acompanhar o trabalho de José Mauro de Vasconcelos.

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publicado às 18:00

"Caraval" de Stephanie Garber - Opinião (19/2018)

por Tânia Tanocas, em 10.04.18

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Opinião:

Quem me conhece sabe que o género de fantasia não é de todo o meu forte. Decidi embarcar nesta aventura, depois de ter lido a premissa e as óptimas opiniões que iam surgindo. Achei que me iria surpreender e alterar a minha "relação" com a fantasia, acho que ficou meio por meio, em parte gostei, mas depois fiquei desapontada.

Primeiro, acho que (quase de certeza) vamos ter um "Caraval" número dois, isto é, o final indica uma continuação, se não houver mais, então devo dizer que (para mim) foi um final demasiado aberto, detesto finais em aberto...

 

Esta é a saga de duas irmãs que são sujeitas à tirania do seu pai, para tentarem fugir embarcam numa aventura que as vai levar ao mundo mágico de Lenda, o autor de um "circo" fora do normal, onde nem tudo o que parece é verdade...

Só a elas cabe decidir o que é ou não verdadeiro e ao leitor cabe embarcar na mesma viagem onde tanto se pode perder ou sobreviver...

 

"O futuro é muito parecido com o passado; geralmente, já está decidido, mas sempre pode ser alterado..."

 

"Scarlett não simpatizava com a ideia de destino. Ela costumava acreditar que, se fosse boa, coisas boas lhe aconteceriam. O destino a fazia sentir-se impotente e desesperançada, com um sentimento geral de desimportância. Para ela, o destino era como uma versão maior e onipotente de seu pai, roubando suas escolhas e controlando sua vida sem nenhuma consideração para com os sentimentos dela. O destino significava que nada do que ela fizesse importava."

 

"Não é o destino, é simplesmente o futuro observando aquilo que mais desejamos. Cada pessoa tem o poder de alterar o destino se for corajosa o bastante para lutar pelo que deseja acima de tudo."

 

"A esperança é uma coisa poderosa. Alguns dizem que é uma espécie completamente diferente de magia. Esquiva, difícil de agarrar. Mas basta um pouco."

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publicado às 09:30

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Opinião:

Livro lido em ebook, talvez o impacto da experiência não tenha surtido o mesmo efeito se o lesse em papel, pois tenho a certeza de que muito desta história está, não só nas palavras, como também nas óptimas ilustrações.
Mesmo assim deu para ter uma (breve) ideia de quem foi a condessa Isabel Báthory, uma mulher húngara, obcecada pela sua própria beleza, que entrou para a história por ter praticado crimes hediondos e cruéis a mais de 650 jovens mulheres, ficando assim conhecida como "A Condessa Sangrenta".

 

Há quem defenda a sua inocência, alegando que nenhuma mulher seria capaz de ser tão perversa, eu não acredito muito nessa hipótese, já tivemos várias provas de que a psicopatia não escolhe o ser humano em termos de género.

Flora Pizarnik, pseudónimo de Alejandra Pizarnik, uma argentina com descendência russa e com contínuos problemas de depressão e várias tentativas de suicídio, acaba por conseguir pôr termo à vida em 1972 aos 36 ano, com uma dose excessiva de soníferos. Também tenho de salientar os excelentes desenhos de Santiago Caruso, tenho quase a certeza que se tivesse o prazer de ter este livro nas minhas mão, certamente que as ilustrações sobressaiam muito mais.

 

A crueldade que é descrita no livro é tão mórbida, que por momentos até parece natural que essa crueldade exista. Acho até que a autora quis destacar o mal desta condessa, para poder invocar os seus próprios receios e a sua loucura.
Este livro retrata algumas formas de tortura que a condessa Báthory utilizava para fustigar as suas vítimas, como por exemplo, verter água sobre um corpo nu e a água torna-se gelo, há um leve gesto final da vítima para se aproximar mais das tochas, de onde emana o único calor, mesmo assim jogam mais água em cima dela e ela fica, para sempre de pé, erguida e morta.

 

Lembrei-me logo dos campos de concentração, também lá, esta era uma das formas de tortura bastante usada, quer por homens ou mulheres das SS.

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publicado às 21:30

"A Erva Amarga" de Marga Minco - Opinião (6/2018)

por Tânia Tanocas, em 24.01.18

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Opinião:
Um registo breve e bastante simples do que a autora passou durante a ocupação nazi na Holanda.
Ela e a família várias vezes tiveram de se mudar, mas isso não impediu que toda a família fosse devastada, fazendo com que ela tivesse de continuar a sua sobrevivência sozinha, sempre com a esperança de voltar a ver a família reunida.

 

Um livro que de certa forma seria perfeito para os mais novos compreenderem o regime nazi, o que provocou no seio de cada família, o medo infligido ao povo que fora marcado, sem grandes dramas ou pormenores macabros, com uma escrita poética, mas bastante elucidativa sobre os acontecimentos daquela época.

 

O texto é curto (120 páginas) por isso fica difícil escrever muito sobre o mesmo sem revelar toda a história, basicamente o enredo conta um pouco da trajectória de uma família judia perseguida, a protagonista do livro não tem nome, assim como alguns familiares, mas tudo aponta para que seja a experiência da própria autora.

 

Marga Minco nasceu em 1920 no seio de uma família tradicional judaica. Viveu em Breda, Amersfoort e depois em Amesterdão, devido à crescente ameaça da barbárie alemã foi forçada a esconder-se em várias casas. No fim da guerra dá-se conta que é a única sobrevivente da família, casou com o poeta e tradutor Bert Voeten, esta é uma das suas obra mais conhecida, é hoje um clássico da literatura holandesa.

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publicado às 18:00

8ª leitura do desafio "Christmas in the Books 2017"

Categoria 2) Lê um livro que te lembre o inverno

1ª Leitura do "Holocausto em Janeiro"

 

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Opinião:

Este tema é sempre uma leitura que me lembra o Inverno, já é insuportável atravessar esta estação com alguma comodidade, agora imaginem sem qualquer tipo de conforto e a fugir (ou preso) numa guerra.

  

Em traços gerais depois de ter lido "Aristides de Sousa Mendes - Um Homem Bom" de Rui Afonso, esta leitura ficou muito abaixo do que esperava, mas afinal o que esperava eu de um livro com 139 páginas!?

 

Fiquei bastante satisfeita de ver que este é um livro recomendado para o Plano Nacional de Leitura, leitura simples e que nos conta o essencial da decisão de Aristides em salvar milhares de vidas humanas, sem qualquer restrição.

A sensação que tive é que este livro retrata os (breves) passos de duas famílias (Kruger e Rubinstein) que fugiram da guerra até chegar ao Consulado Português em Bordéus, uma dessas famílias a do RABINO KRUGER, foi crucial para apelar e incentivar o Consûl a passar os vistos da liberdade mesmo sem a permissão de Salazar.

 

Uma batalha interior que o próprio Aristides travou com ele próprio, tinha nas mãos o poder de salvar estas almas indefesas, mas também tinha na sua mão a responsabilidade de cuidar da sua própria família. Uma decisão nada fácil, que teve um desfecho bastante amargo para quem colocou a voz da consciência há frente das ordens dos seus superiores. 

 

Queria ter dado uma pontuação bem mais alta, mas não estaria a ser justa. Ainda assim, acho que este é um livro perfeito para quem quer conhecer a história de Aristides de Sousa Mendes (ainda que muito abreviada), um Português que salvou milhares de vidas da quase morte certa, tendo ele depois uma vida completamente miserável...

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publicado às 21:24

"Tua para Sempre" de Luanne Rice - Opinião

por Tânia Tanocas, em 13.11.17

1ª leitura do desafio "Christmas in the Books 2017" 

Categoria 3) Lê um livro epistolar (um livro em forma de carta)

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Opinião:

Livros epistolares dão-me sempre alguma nostalgia, uma maneira de recordar, a bonita forma de comunicação antes de todas as tecnologias existentes.

E sim, eu usei bastante a comunicação por cartas, era uma alegria receber notícias desta forma, apreciar o selo da carta, abrir cuidadosamente o envelope, perceber o cuidado na escolha do papel, sentir o aroma (sim, havia papel de carta perfumado, há falta desse papel, dava-se umas baforadas de perfume no papel), a arte de escrever manualmente cada palavras. Em alturas de festividade ainda envio algumas cartinhas, mas Infelizmente há muito que já não sou correspondida por essa via. 

 

As espectativas nesta leitura não estavam elevadas, pois as opiniões não eram nada favoráveis, este livro já andava cá por casa há alguns anos, comprei-o na fase em que os livros de Luanne Rice ainda não me tinham desiludido e também porque a estrutura gráfica do livro me despertou a atenção (um envelope que envolve o próprio livro, também trazia uns pequenos envelopes com uma folha de papel).

 

Em relação à estória, concordo com a maioria das opiniões, esperava outra coisa, a troca de correspondência até é bastante intimista, sentimentos bastante explícitos transmitidos por ambos, mas depois falta-lhe algo mais substancial.

 

Hadley, e Sam, eram o casal perfeito, mas a perda do filho Paul, num acidente de avião no Alasca altera a vida de ambos, do sofrimento da perda até ao divórcio, tudo é posto a nu nesta troca de cartas, iniciada por Sam, quando refere que se encontra no Alasca, numa iniciativa própria para ir ao sítio onde o avião que matou o filho se despenhou.

As memórias mais profundas são novamente expostas e a dor da perda volta a tomar conta deste casal, que elege a comunicação por cartas para dar uma nova oportunidade ao casamento ou extingui-lo de vez por todas...

 

Não desgostei, mas também não adorei.

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Luanne Rice é autora de mais de duas dezenas de livros, desde cedo revelou talento para a escrita, tendo publicado o primeiro poema aos 11 anos e a primeira história aos 15. Depois de uma passagem pela Universidade do Connecticut, teve vários trabalhos até se dedicar em exclusivo à escrita. 
Luanne Rice vive entre Nova Iorque e Old Lyme, no Connecticut, na casa onde costumava passar os Verões quando era criança.

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publicado às 14:30

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Opinião:

OK, gostei mas esperava outra coisa, quando se lê nas primeiras páginas que Flavia, uma criança órfã de mãe, com 11 anos, tem uma aptidão e paixão por química, usa duas tranças, com duas irmãs detestáveis inclusive uma delas a chamar-se Ophelia, na minha cabeça surgiu um enredo bem mais macabro, tipo o filme "A Órfã"...

 

Afinal de contas Flavia vai surgir como um Sherlock Holmes em ponto pequeno, com mais foco em deslindar um crime e ilibar o pai de que fazer maldades com a química. Ao deparar-se com um cadáver no seu jardim, o seu pai é o suspeito principal e é a pequena Flavia que irá investigar por conta própria, fazendo descobertas que repudiaria a maioria das crianças da sua idade.

 

A estória toma proporções interessantes, mas com descrições que se tornam em determinados momentos um tanto ou quanto aborrecidas e arrastadas, e a filatelia (tema principal) também não é muito do meu interesse.

 

Flavia por conta própria consegue avançar na investigação e depara-se com um caso que teve início há mais de trinta anos, incluindo o homem morto e o seu pai.

Irá Flavia de apenas 11 anos conseguir desvendar um caso de homicídio? Uma investigadora tão precoce que até deixa o comissário de queixo caído.

 

Ainda assim estou curiosa para ler o outro livro que tenho, nem que seja para ver se a "doce" Flavia se torna num potinho de veneno. 

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Alan Bradley nasceu em Toronto, e cresceu em Cobourg, Ontário. Formou-se em Engenharia Electrónica e trabalhou em várias estações de rádio e televisão, em Ontário, e no Instituto Politécnico de Ryerson (agora Ryerson University), em Toronto, antes de se tornar director de Engenharia de Televisão. Resolveu dedicar-se à escrita e publicou vários livros infantis antes de resolver a escrever um para adultos, A Talentosa Flavia de Luce, que se tornou de imediato um fenómeno.

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publicado às 17:00

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Opinião:

Uma autora de sucesso, não é a primeira vez que nos cruzamos, já tinha lido "O Mistério do Beco sem Saída", e gostei bastante, já não posso dizer o mesmo deste livro pois não me conquistou. Não fiquei fã do detective Pitt.

 

Quando existe alguém a desenterrar cadáveres todos ficam em alerta, principalmente quando um desses cadáveres é de um Lord abastado. Será uma forma de enviar uma mensagem para alguém ou talvez encobrir algo mais complicado!

 

Achei a estória com muitas personagens, com nomes tão pomposos que me deixou constantemente perdida, a única utilidade é que baralha por completo as hipóteses de desvendar o culpado e os motivos.

 

Mesmo assim gostei de conhecer os meandros da aristocracia de uma Londres vitoriana, a forma como desdenham dos mais desfavorecidos, a maneira prepotente de levar a vida, achei até interessante juntar e apresentar o lado mais fraco com o lado mais forte.

 

Não tenho mais livros da autora e sem querer desmotivar ninguém, para mim a experiência com a Anne fica por aqui.

 

"Todos nós temos facetas que preferimos não admitir. Facetas que racionalizamos com todo o tipo de argumentos que explicam por que razão são erradas nos outros mas perfeitamente justificadas no nosso caso."

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Anne Perry nasce em Outubro de 1938 em Londres e viveu no estrangeiro durante alguns anos, antes de se instalar na sua actual casa em Portahomack, na Escócia. 
É considerada uma das mais conceituadas escritoras da literatura policial das últimas décadas. No centro das suas histórias encontra-se a Inglaterra vitoriana, fechada como um casulo, num conjunto de rígidas regras de conduta social. 
Escreve duas séries distintas, uma protagonizada por Thomas Pitt, um detective da polícia de origem social modesta, e por Charlotte, uma jovem de boas famílias, e a outra pelo detective amnésico William Monk. Ambas as séries são inspiradas em personalidades da época e os casos em que os detectives se envolvem conservam reminiscências de crimes realmente acontecidos. Anne Perry desvenda-nos, de forma magistral, todo o complexo universo vitoriano.

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publicado às 13:00

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Opinião:

Aproveite a disponibilidade do autor, que gentilmente colocou à disposição dos leitores este livro em formato ebook, em troca pediu que os leitores dessem uma opinião deste seu trabalho.

 

A verdade é que comecei a ler e só parei no fim, a vontade de saber o que acontecia a seguir fez com que devorasse a estória em algumas horas, só por isto o autor já conquistou a minha atenção.

Achei o enredo bastante arriscado e eu que até gosto de finais felizes, estava a torcer para que o desfecho fosse o mais infeliz possível.

 

Se algum dia me passar pela cabeça (espero bem que não) cometer um homicídio já tenho aqui dicas que não posso desprezar, algumas nem me passavam pela cabeça, por isso fiquei a pensar que eu seria uma assassina fácil de apanhar. Não tenho dúvidas de que é preciso muito sangue frio para se matar, houve momentos em que senti essa frieza do assassino e isso só acontece quando um autor consegue criar personagens fortes que me cativam.

 

Quantos de nós não vibrava, ou ainda vibra com séries de televisão tipo CSI, pois é, ali aparece sempre um fio de cabelo, uma unha, uma beata, uma patilha mascada, etc, tudo no sitio certo para apanhar o assassino, mas aqui tudo é diferente não é a televisão, é apenas uma possibilidade da realidade, por mais que o polícia, ou inspector tenha a certeza de que sabe quem é o assassino vê-se na encruzilhada de não o poder acusar por falta de provas.

 

Nota-se na sua escrita, a pouca "experiência", mas é com o tempo que se aprende a melhorar, existem aqueles autores experientes que escrevem um livro óptimo e depois é sempre a descair... Também achei que houve algumas repetições desnecessárias, tive pena de ter terminado como terminou, estive sempre à espera de uma reviravolta, mas ela nunca surgiu, (imaginei uma que até era capaz de ser interessante) e por fim acho que o autor tem que aprofundar mais as suas pesquisas para que a credibilidade daquilo que escreve crie impacto no leitor, sem o deixar com aquela sensação de que lhe estão a atirar areia para os olhos.

 

Não deixem de ler este "Manual de um Homicida", vão-se surpreender de como a realidade é tão injusta. Não hesitarei em acompanhar a evolução do autor, nunca se sabe que surpresas o futuro nos reserva. 

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Gonçalo J. N. Dias nasceu em Lisboa em 1977, é licenciado em Eng.ª do Ambiente e Recursos Naturais, em Castelo Branco. Vive actualmente no País Basco, Espanha. 
Em Fevereiro de 2016, lançou o seu primeiro romance: O Bom Ditador - O Nascimento de um Império. Primeiro livro de uma trilogia que foi o livro português mais descarregado em Amazon no mês de Abril. Em consequência, foi traduzido, até à data, a três  idiomas mais: Inglês, Espanhol, Italiano. 
Em Setembro lançou o seu segundo romance: Manual de um Homicídio. 
Actualmente está a trabalhar na 2ª parte do Bom Ditador. 
Além de ser um autor independente, é um perito em sobreiros e estudo de aves

 

Blog do autor

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publicado às 22:00

"O Júri" de John Grisham - Opinião

por Tânia Tanocas, em 31.10.17

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Opinião:

Não sou grande fã de advogados e situações que envolvem tribunais e julgamentos, mas quando vi que envolvia um caso contra as tabaqueiras fiquei logo interessada.

 

Como cliente habitual das tabaqueiras, fiquei bastante interessada nas alegações da defesa e da acusação e tal como os jurados houve momentos que me empolguei e outros em que não consegui afastar o tédio.

 

O problema é que houve muita marosca (dentro e fora daquele tribunal) que me deixou ainda mais desacreditada com a justiça. Felizmente nunca tive problemas judiciais, espero nunca os ter, porque a minha confiança está em limites muito fraquinhos.

 

Gostei do desfecho final, é caso para se dizer que se fez justiça, mesmo que tenha sido manipulada.

 

Há medida que lia o livro, ficava com a sensação de já ter visto estas situações em algum lugar, e não me enganei, este livro deu origem a um filme (já visualizado à alguns anos) com o mesmo nome, protagonizado por John Cusack, já não me lembrava do filme, só um ou outro flashback que em nada afectou o decorrer da leitura.

 

"A nicotina cria dependência. A dependência significa lucro. A sobrevivência do tabaco depende de cada geração adquirir o hábito."

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John Grisham, nasceu no Arkansas a 8 de Fevereiro de 1955. Antes de se tornar escritor a tempo inteiro licenciou-se em Direito, exerceu advocacia e tornou-se profundo conhecedor do sistema jurídico americano. Inspirou-se na sua experiência profissional em toda a sua obra literária que se inicia em 1989 com a publicação de Tempo de Matar. É autor de vinte e três romances.
Com mais de 250 milhões de exemplares vendidos e traduzido para mais de 29 línguas, é um autor que ocupa permanentemente os lugares cimeiros nas listas dos livros mais vendidos. A sua enorme popularidade e a mestria da escrita fazem de John Grisham um autores com intensa actividade na escrita de guiões cinematográficos e de séries televisivas.

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publicado às 21:45


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