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Livros # Desafios Literários # Aquisições # Opiniões
Além das aquisições da Feira do Livro de Lisboa estes três últimos meses foram de desgraça...
Vamos então desvendar os novos inquilinos cá de casa...
"Outubro negro" foi oferta do site no dia mundial do livro (ebook). "O tempo dos desenraizados" foi oferta do companheiro.
Descoberta efectuada enquanto andava a fazer arrumações, já nem me lembrava desta colecção e que até tem livros que desejava...
Compra efectuada no site Wook com 20% de desconto, "A Revolução da Mulher das Pevides" a 4.80€ e "Uma Noite em Lisboa" a 6.80€.
Antes de ir há feira do livro de Lisboa, reparei que as lojas Note estavam a fazer descontos em vários livros que desejava, antes de me precipitar precipitar, aproveitei por fazer uma comparação de preços (Feira do livro versus Note), ganhou a Note e passo a explicar, na hora H da feira fazem 50% de desconto, a Note fez 40% de desconto, mas na feira não dá para usar o cartão Continente e na Note dá...
"Amores Secretos" - 10.74€ / "Fábulas" - (30%) 13.93€ = Total: 24.67€
(Descontei 6.70€ do cartão Continente, paguei 17.97€ e ainda acumulei 5.44€)
Fiquei bastante desiludida com o livro "Fábulas", mas isso fica para uma próxima oportunidade...
"Numa Casca de Noz" - 8.40€ / "Stalker" - 10.62€ / "O Assassino do Crucifixo" - 11.27€ = Total 40%: 30.29€
(Descontei 9.81€ do cartão Continente, paguei 20.48€, ficando cada livro +- a 6.80€ e ainda acumulei 4.54€)
Adquiridos no OLX
"A história de Irena Sendler" foi 6€. "A sorrir também se vence" ficou por 3.70€.
Os dois foram 7€, já com portes incluídos.
Tenho bastante curiosidade em conhecer o Bernard Cornwell, por isso optei por este "O rei do Inverno", ficou por 5.50€. Não podia perder a oportunidade de ter este livro do Joel Dicker por 6€, quem resistiria?!. "O livro das coisas perdidas" foi o último a chegar, mas muito desejado, ficou por 5€.
Para terminar, chegou ao fim a minha saga na procura deste livro, depois da opinião da Isa fiquei bastante interessada em ler esta estória, tenho quase a certeza de que também vou adorar, a compra foi feita no site da editora e ficou por 11.90€.
E foi assim estes últimos três meses, uma desgraça, mas muito contente com as minhas compras...
Vamos a ver como corre os próximos três meses, até Setembro...
O mês de Abril já lá vai, e aqui ficam os novos moradores.
Compra na Wook, (leva 3 pague 2), "Materna Doçura" e "Cordeiro - O Evangelho Segundo Biff, o amigo de infância de Jesus Cristo", foram os livros de oferta, gastei 19.82€.
Compra na Fnac, livros com 20% e 50% de desconto, gastei 14.22€.
Compas no OLX, 5€ cada um, a minha melhor aquisição dos últimos tempos "Se isto é Uma Mulher" por apenas 5€, quem resistiria?. Com os portes de envio gastei 25€.
Fiz 15€ de vendas, por isso não é preciso ser muito inteligente para perceber que o mês de Abril, foi mais um mês de prejuízo, mas bastante satisfeita com os meus novos companheiros.
A palavra do mês de Abril para o desafio "Palavras (quase) perfeitas" não podia ser mais apropriada e justa.
Nota Importante: Este exercício foi elaborado em 2016 para um trabalho do IEFP, no âmbito da conclusão do 12º ano. Acho que se adequa ao tema em questão e continua a ser a minha opinião e visão sobre o mesmo.
"-Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa porquê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingénua.
- Então porquê a prisão?
- Porque a liberdade ofende."
Clarice Lispector
O que é para si a Liberdade?
Liberdade para mim é uma condição humana (nem sempre adquirida) que se rege pelos actos, condições e limites, sem que haja a interferência de terceiros sobre essas acções, quer sejam elas boas ou más. Limites esses que muitas vezes são adquiridos (limites morais) e outros impostos (limites absolutos), desafiando o ser humano à sua constante superação.
Liberdade é a possibilidade de fazer o que se quer e de não fazer o que não se quer, é ter-se a oportunidade de escolher conforme as normas sociais, ou o poder de lutar para que sejam mais abertas referente à realidade actual.
Todos os seres humanos são livres?
Acho que não, isso depende do contexto onde essas pessoas estão inseridas, quer sejam elas razões sócio culturais, profissionais, religiosas, muitas das pessoas profissionalmente não são livres, estão numa situação quase que imposta, por exemplo veja-se o caso dos licenciados, muitos deles estão a trabalhar em caixas de supermercado, será que foram livres de escolher? É claro que não, foram arrastados pela necessidade de ganhar sustento para as obrigações do seu dia-a-dia e de não haver colocação na sua área de trabalho. Veja-se também o caso em ambiente cultural e religioso, nomeadamente a cultura islâmica, na minha opinião também eles não são um povo livre, são regidos pelo Alcorão e é a própria religião e sociedade que os impute um lema de vida e que os incentiva desde que nascem, não sabendo viver de outra maneira, estão de tal maneira ofuscados pela “sua” liberdade que não aceitam, nem compreendem a maneira de ser livres das outras sociedades.
Qual a relação entre a liberdade e a dignidade do ser humano?
A liberdade e dignidade complementam-se, com base no reconhecimento enquanto ser humano.
Apesar de achar que dignidade é uma condição emocional que todos sentimos e necessitamos que já reconhecida por termos feito ou adoptarmos um certo comportamento bem-sucedido, basicamente é o respeitar e ser respeitado. Se não houver liberdade o ser humano sente-se reprimido e deixa de haver esse estado emocional, levando a que não haja motivação e até a consciência da sua dignidade. A contraposição da liberdade à dignidade constitui a desconsideração do ser humano no seu todo. A liberdade sem dignidade é uma liberdade “sem rei, nem roque”, em que se usufrui de uma coisa, sem a consciência do bem ou mal que se possa acarretar esses actos. No caso de haver confronto, ou falta de por exemplo a liberdade, deve-se dar-se valor ao respeito da dignidade.
Considera-se livre? Porquê?
Na sua vida quotidiana podia ter mais liberdade? Porquê? Em que sentido?
As pessoas, na nossa sociedade, devem ter a liberdade que já têm, ter mais liberdade ou ter menos liberdade?
Na minha opinião, acho que nem eu, nem ninguém é totalmente livre, devido a várias condicionantes impostas no dia-a-dia, especificamente determinações do tipo biológicos, psicológicos, económicos e social, apesar de no geral me sentir livre, sinto que essas limitações muitas das vezes travam a minha liberdade, nomeadamente a opinião dos outros, as obrigações que tenho de realizar diariamente, as responsabilidades familiares, mas será que se não existisse essas limitações, seria mais livre? Talvez não, acho que estamos constantemente a querer aquilo que não temos e insatisfeitos com o que conquistamos, não conseguimos ser livres dos nossos caprichos, mas somos livres para os conquistar, por isso, só nos sentimos livres quando as nossas necessidades não são satisfeitas. Será que ser livre é a procura constante do não temos? Acho que sim, só me considero livre se tiver um objectivo e espaço suficiente para o alcançar, no meu quotidiano se a minha liberdade for afectada durante essa procura, a minha liberdade é posta em causa, por exemplo se não me apetecer vir às aulas sei que a minha liberdade é limitada pelo número de faltas e isso vai trazer consequências, mas será que essa limitação não é uma obstrução necessária? Sim, é necessária, porque senão não havia regras na sociedade o ser humano fazia só o que lhe apetecia, seja com regras há quem não as cumpre e muitas das vezes é o descalabro total, então imagino o que seria da humanidade se não houvesse essas limitações da liberdade. A maioria das sociedades pode dar-se por satisfeita porque sabem o que é viver em liberdade, na minha opinião quem é livre não pensa na liberdade, só os escravos e os oprimidos pensam em liberdade, embora não façam a mais pequena ideia do que é.
Hoje em dia a nossa sociedade mistura liberdade com falta de responsabilidade e até falta de valores humanos e educacionais, tem de haver uma capacidade de nos guiar, de acordo com os nossos valores em paralelo com a sociedade, se agirmos em desrespeito com os outros, estamos a afectar a sua liberdade.
Por isso continuo a achar que a liberdade é a constante procura do que não se tem, os meus antepassados queriam uma liberdade, a minha geração quer mais do que eles conquistaram e há-de vir outros que quererão ainda mais liberdade.
Uma pessoa sem recursos económicos é livre? Justifique a resposta.
Hoje em dia, infelizmente atravessamos uma crise económica, mas será que não houve sempre essas dificuldades? É claro que sim, mas a maneira de as contornar é que eram diferentes, antes não havia tantos recursos, tantas necessidades, a maior parte delas impostas pela sociedade, era-se livre com o que se tinha, actualmente a maioria da sociedade só vê a liberdade condicionada simplesmente como um fim a obter bens materiais, esquecendo-se de que ser livre é muito mais do que aquilo que podemos “tocar”, adquirir.
Neste momento sinto-me um pouco limitada e oprimida em termos monetários, mas não deixo de ter a minha liberdade, isso depende muito de como fomos educados e como nos comportamos, face às necessidades. Veja-se o caso dos sem-abrigo, muitos deles não têm nada (comida, tecto para viver), vivem à custa da generosidade e voluntariado da sociedade, mas quando alguém se oferece para os inserir na sociedade impondo-lhes algumas regras a maioria não aceita e nem conseguem viver assim. Conheço o caso de uma família que tem 5 filhos, vivem numa habitação sem condições (não pagam renda, a casa foi cedida por caridade), não têm sequer um frigorífico para acondicionar bens de primeira necessidade para os filhos (leite) e recebem apoios monetários do estado e a ajuda de terceiros. Alegam que não têm condições económicas para os bens de primeira necessidade, mas têm telemóveis topo de gama, os miúdos têm consolas de jogos portáteis, tablet, etc. Que educação e valores estão a passar para os filhos ao viverem assim? Na minha opinião estão presos aos bens materiais impostos pela sociedade, negligenciando que o futuro dos filhos vai depender do que aprendem. Resumindo não deixam de ser livres, simplesmente vivem condicionados aos valores em que acreditam no momento (hoje tenho, amanhã, logo se vê!!!).
E para vocês, o que é que a palavra Liberdade vos transmite?
Imagem daqui
Andei no final do mês passado à procura de incentivos para este mês e não encontrei nada que me motivasse.
Mas ontem, andava eu a "cuscar" por aqui, saltando de blog em blog e deparei-me com o post da Daniela do blog Mente Literária em que ela propõe um desafio bem interessante para Abril, pelos vistos o blog faz 2 aninhos (desde já os meus Parabéns) e para assinalar essa data criou o "projecto Livros no Ecrã e, tal como indica o título, consiste em ler livros que foram adaptados, em filmes ou em séries. Livros recentes, livros mais antigos, filmes deste ano, filmes de há 10 anos, enfim tudo conta desde que exista!"
Não vou fazer nenhuma TBR, porque já sei que é prometer o que não consigo cumprir, mas felizmente não terei grandes problemas em arranjar leituras, porque tenho por aqui vários livros que já foram adaptados para o cinema ou televisão e vou actualizando as minhas leituras por aqui.
Nem de propósito, parece que já estava a adivinhar este desafio, pois a minha actual leitura é precisamente um livro que já foi adaptado para o cinema.
Se participarem não se esqueçam de utilizar a hashtag #livrosnoecra, para "cuscar" as vossas adaptações literárias.