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Livros # Desafios Literários # Aquisições # Opiniões
Opinião:
OK, gostei mas esperava outra coisa, quando se lê nas primeiras páginas que Flavia, uma criança órfã de mãe, com 11 anos, tem uma aptidão e paixão por química, usa duas tranças, com duas irmãs detestáveis inclusive uma delas a chamar-se Ophelia, na minha cabeça surgiu um enredo bem mais macabro, tipo o filme "A Órfã"...
Afinal de contas Flavia vai surgir como um Sherlock Holmes em ponto pequeno, com mais foco em deslindar um crime e ilibar o pai de que fazer maldades com a química. Ao deparar-se com um cadáver no seu jardim, o seu pai é o suspeito principal e é a pequena Flavia que irá investigar por conta própria, fazendo descobertas que repudiaria a maioria das crianças da sua idade.
A estória toma proporções interessantes, mas com descrições que se tornam em determinados momentos um tanto ou quanto aborrecidas e arrastadas, e a filatelia (tema principal) também não é muito do meu interesse.
Flavia por conta própria consegue avançar na investigação e depara-se com um caso que teve início há mais de trinta anos, incluindo o homem morto e o seu pai.
Irá Flavia de apenas 11 anos conseguir desvendar um caso de homicídio? Uma investigadora tão precoce que até deixa o comissário de queixo caído.
Ainda assim estou curiosa para ler o outro livro que tenho, nem que seja para ver se a "doce" Flavia se torna num potinho de veneno.
Alan Bradley nasceu em Toronto, e cresceu em Cobourg, Ontário. Formou-se em Engenharia Electrónica e trabalhou em várias estações de rádio e televisão, em Ontário, e no Instituto Politécnico de Ryerson (agora Ryerson University), em Toronto, antes de se tornar director de Engenharia de Televisão. Resolveu dedicar-se à escrita e publicou vários livros infantis antes de resolver a escrever um para adultos, A Talentosa Flavia de Luce, que se tornou de imediato um fenómeno.